Na terra dos sultões, nós somos marajás

É isso aí. Estamos na boa vida na Turquia, no pedacinho da viagem que é a cereja do bolo da nossa lua de mel. Se vocês não sabem, nós optamos por organizar a nossa própria viagem e, sem falsa modéstia, ficou melhor do que muita agência faria.

Entretanto, organizar a viagem por seis países diferentes com mais de 10 hospedagens, mais de 7 idas e vindas de aeroportos ou estações de trens, priorizando a economia e optando por comermos uma comida direita, não é mole. Passamos os dias com uma mochila, um guia da cidade, um mapa e, claro, a máquina fotográfica.

É ótimo saber cada detalhe da sua viagem e planejar o dia seguinte, mas cansa. Além disso, existe a restrição orçamentária. Se existe uma forma mais barata (nem que seja com direito a três baldeações, malas pesadas, uma infinidade de degraus e uma pequena dose de arrependimento...rs) vamos por ela.

Ocorre que aqui na Turquia é diferente. Aqui nós não estaremos sozinhos. Como o país possui algumas regrinhas mulçumanas e não tem tantas facilidades para que organizássemos a nossa viagem à distância, preferimos contratar uma agência de viagens. É claro que com uma certa dose de emoção. Como o pacote brasileiro era o dobro do preço do turco, optamos por contratar uma agência daqui, com base apenas em informações da santa internet e seus fóruns. A agência foi escolhida, o pacote bateu no meu cartão em fevereiro e de lá até hoje estávamos só na fé de que tudo iria dar certo.

E deu. Chegamos em terras turcas às 16 horas daqui. E que mordomia ter alguém com uma plaquinha com o nosso nome e um carro para nos conduzir! Nada de arrastarmos malas por escadas intermináveis, estudos de mapas e muito metrô. Foi um luxo que merecíamos. Ficamos hospedados perto do mar de Marmara e jantamos em um terraço de frente para o mar.

É, estamos em tempos de mordomia. Merecemos, né?