terça-feira, 2 de agosto de 2011

Do Louvre a Champs Elyssés

Resolvemos que no domingo iríamos ao Museu do Louvre. Chegamos lá por volta das 9h30 e já estava cheio. Pensei: o que os turistas (além da gente) estão fazendo aqui a está hora?

Com o decorrer da viagem, fomos ficando mais experientes. Sabemos que de manhã as principais atrações encontram-se vazias e por isso, fomos ao Louvre cedo. No momento da chegada achei que a nossa estratégia não tinha dado muito certo, mas estava errado. Ao longo do dia, o museu ainda iria encher muito mais.

O Louvre não se compara em tamanho tanto físico quanto de coleção com nenhum museu que eu conheça. São mais de 14 km de galerias e um número sem fim de peças. Os ítens vêm da coleção dos reis da França, passando pelos imperadores Napoleônicos, chegando à República. Já os visitantes vêm de todo lugar do mundo, mas principalmente do oriente. Acho até que tinha mais oriental aqui do que lá.

Como o museu é enorme, eu e a Vaninha escolhemos alguns temas em comum e, como nós gostamos das mesmas coisas, vimos somente o que agradava a ambos. Começamos pela pintura italiana, com direito a Monalisa e a alguns quadros belíssimos de Leonardo Da Vinci, Raphael, Ticiano, entre outros. Depois, passamos para os quadros franceses, com Gericault, David, Delacroix entre outros. Em seguida, visitamos a história egípcia e grega. Por fim, visitamos o código de Hamurabi, que foi a primeira codificação de leis da história de humanidade.

Apesar da riqueza das coleções, tenho que confessar que fiquei muito impressionado com o próprio museu. Para quem não sabe, ele foi construído como meio de defesa e acabou passando a ser o castelo do rei da França. A sua arquitetura e riqueza de detalhes é impressionante e com certeza chama a atenção até do menos atento.

Quando deixamos o museu, resolvemos realizar uma longa caminhada até o Arco do Triunfo. Começamos pelos Jardins das Tuileries, que era o jardim real na época da monarquia, chegando à Praça da Concorde. Esse local é uma das praças mais importantes da Europa. Foi aqui que, durante a Revolução Francesa, a guilhotina ficou instalada e o rei e a rainha perderam a cabeça. Hoje, ela é símbolo do luxo que Napoleão cultivou em Paris: fontes magistrais e o belo obelisco do tempo do faraó Ramses II, que foi oferecido pelos egípcios à França na década de 1830.

Ao final, após caminharmos toda a avenida Champs Elysées, chegamos ao gigantesco Arco do Triunfo, monumento construído por Napoleão para simbolizar as suas vitórias em batalhas. Há acesso ao topo do monumento, mas depois de tanto caminharmos, achamos melhor voltamos para o nosso merecido repouso.


2 comentários:

Janaína Attie disse...

Vânia,

Estou viciada no seu blog! Está tudo tão lindo! Não consigo parar de ler!
Aproveita muito, amiga!

Bj,

Jana

Vania disse...

Jana,
Você que adora verdinhos, dá uma olhada na foto da salada que eu comi no post Comidinhas 2.
Beijão, querida!