sábado, 6 de agosto de 2011

Como se fala bom dia em alemão?

Chegamos a Berlim e o mal que tinha me acometido na França pegou a Vania. O idioma, ou melhor, a falta dele. Tem sensação pior do que você olhar para uma placa e não entender lhufas? Quando chegamos a Portugal era tudo tranquilo, o jeitinho arrastado de falar me lembrou os velhos tempos da Cidade Maravilhosa e os longos chiados. Quando chegamos a Londres demorei um pouco a esquentar, mas ate que dava para se virar. Já na França eu não entendia nada.

Você percebe que o inglês já faz parte das nossas vidas quando vê uma placa escrita exit e sabe que é saída. Agora, você sabe o que significa sortie, ou austang? Pois bem, essas palavrinhas difíceis também significam saída. Mas até entender... Na França a Vania quebrava uma árvore, pois ela se vira no francês, mas na Alemanha, é uma sopinha de consoantes e umas raras vogais.

Bem, deixando o idioma de lado, ate porque os alemães sabem muito bem inglês e isso nos alivia, chegamos à cidade e fomos logo conhecer o centro e bater perna. Foi bom, pois conhecemos as principais ruas e algumas atrações. Aqui na Alemanha nós não trouxemos um roteiro meio que montado. Pensamos em criá-lo aqui, conhecendo os pontos importantes andando.


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Então conhecemos a praça Lustgartem e vimos a Berlim Dom, que é a maior catedral da cidade. Vimos o belo visual do Altes Museu e a Bebelplatz, que foi a praça onde os nazistas fizeram a célebre queima de livros em 1933 . Além, é claro, de provarmos da deliciosa cerveja alemã.

No dia seguinte, fomos conhecer o Museu da História Alemã (Zeughaus). Passamos o dia lá. O acervo do museu é rico e bem apresentado. Traz a evolução do povo alemão desde o tempo de Cristo ate os dias atuais, passando pela derrota do Império Romano, o Império Franco, as Reformas de Lutero, a criação do Estado Alemão, as duas guerras e o nazismo, a divisão do pais e de Berlim e, por fim, a reunificação. Foi uma boa maneira de nos situarmos melhor na cidade e aprendermos mais sobre esse povo tão diferente de nós. Antes de chegarmos ao Museu, passamos pelo memorial em homenagem às vítimas do fascismo e do militarismo: o Neue Wache, no qual há uma escultura de uma mãe que segura seu filho morto nos braços.

Saímos dessa verdadeira aula de história saciados pela enorme quantidade de informação.

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