sábado, 20 de agosto de 2011

Império Romano

Em Roma, estamos tendo que nos adaptar à bagunça italiana. Sabemos quais os pontos que queremos ir, só que não adianta planejar muito, pois a cidade, que já não possui um transporte público de qualidade, está um verdadeiro caos, pois metade das linhas de metro estão fechadas para reforma.

Com esse cenário não muito animador, escolhemos por começar nosso passeio na ponta do bairro Esquilino e descer até o final do Fórum Romano à pé. Assim, iniciamos o nosso passeio pela igreja Santa Maria Maggiore. Ela é umas das mais antigas de Roma (século V) que ainda estão em atividade e apresenta belas decorações e uma riqueza nos seus ornamentos.

Depois seguimos buscando lugares para vermos, mas confesso que está difícil. Roma possui poucas placas de indicação. Nome de rua? É luxo. Quando achamos a rua, o local está fechado. Eles gostam de fechar de 12h às 16h, ou seja, não voltamos mais.

Paramos para almoçar e degustamos uma bela pizza encerrando com um delicioso gelato (te garanto que estávamos precisando depois da temporada na Turquia). Em seguida, chegamos ao Fórum. Aqui podemos ver a opulência do tão famoso Império Romano.



É uma pena termos tantas ruínas e poucas coisas inteiras, pois os edifícios eram lindos. Destacam-se os arcos de Sétimo Severo, de Tito e de Constantino. Podemos dizer que a parte baixa do Fórum é o maior conjunto de ruínas que visitamos na nossa viagem. Praticamente não conseguimos ir a todas. Mas o que nos prejudicou muito foi o calor. Chegando a 34 graus e sol forte na cabeça (estávamos às 15h), suávamos por todos os lados. Quando achei uma fonte de água, quase tomei um banho.
Encerramos a nossa visita no inesquecível, fabuloso, magistral (ele merece), Coliseu. Mesmo tendo visto as principais construções dos grandes impérios do mundo (bizantinos, otomanos, romanos, francos, saxões e germânicos), somos obrigados a afirmar que o Coliseu é uma obra diferenciada.




O que resta hoje é apenas uma parte do que foi o centro dos jogos de luta e de caçadas a animais do Circo romano. Segundo os historiadores a capacidade do Coliseu gira em torno de 55.000 a 65.000 pessoas. Saí extasiado com a exuberância da construção, o que compensou o calor e a desorganização do transporte público.

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