Com esse cenário não muito animador, escolhemos por começar nosso passeio na ponta do bairro Esquilino e descer até o final do Fórum Romano à pé. Assim, iniciamos o nosso passeio pela igreja Santa Maria Maggiore. Ela é umas das mais antigas de Roma (século V) que ainda estão em atividade e apresenta belas decorações e uma riqueza nos seus ornamentos.
Depois seguimos buscando lugares para vermos, mas confesso que está difícil. Roma possui poucas placas de indicação. Nome de rua? É luxo. Quando achamos a rua, o local está fechado. Eles gostam de fechar de 12h às 16h, ou seja, não voltamos mais.
Paramos para almoçar e degustamos uma bela pizza encerrando com um delicioso gelato (te garanto que estávamos precisando depois da temporada na Turquia). Em seguida, chegamos ao Fórum. Aqui podemos ver a opulência do tão famoso Império Romano.
É uma pena termos tantas ruínas e poucas coisas inteiras, pois os edifícios eram lindos. Destacam-se os arcos de Sétimo Severo, de Tito e de Constantino. Podemos dizer que a parte baixa do Fórum é o maior conjunto de ruínas que visitamos na nossa viagem. Praticamente não conseguimos ir a todas. Mas o que nos prejudicou muito foi o calor. Chegando a 34 graus e sol forte na cabeça (estávamos às 15h), suávamos por todos os lados. Quando achei uma fonte de água, quase tomei um banho.
Encerramos a nossa visita no inesquecível, fabuloso, magistral (ele merece), Coliseu. Mesmo tendo visto as principais construções dos grandes impérios do mundo (bizantinos, otomanos, romanos, francos, saxões e germânicos), somos obrigados a afirmar que o Coliseu é uma obra diferenciada.
O que resta hoje é apenas uma parte do que foi o centro dos jogos de luta e de caçadas a animais do Circo romano. Segundo os historiadores a capacidade do Coliseu gira em torno de 55.000 a 65.000 pessoas. Saí extasiado com a exuberância da construção, o que compensou o calor e a desorganização do transporte público.
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