sábado, 23 de julho de 2011

Chove chuva... chove sem parar...

Na chegada à Londres eu me lembrei porque eu nunca quis visitar esta cidade tão querida de todos os turistas: chuva me deprime. Coitado do Ramon. À medida que o avião estacionava para que nós pudéssemos descer e eu me dava conta de que o verão londrino se parece muito com o mês de janeiro em Brasília, um ar desolado foi se apoderando do meu rosto e eu não conseguia disfarçar meu desapontamento (um longo suspiro...).

- Que foi meu amor, você não parece muito animada.
- Não, tô animada sim (mais um longo suspiro...). Só estou um pouco cansada (enquanto pensava em como uma pessoa pode ser feliz em uma cidade onde o clima varia entre nublado com ou sem chuva).

Como não poderia deixar de ser, após uma hora de fila na imigração, mais uma hora de metrô com quatro baldeações, chegamos à estação final sob uma chuva quase torrencial, que molhou as malas, nossas roupas, casacos e tudo mais o que havia para molhar. O melhor de tudo foi procurarmos o hotel debaixo de chuva, pesquisando em um mapinha do guia da publifolha. Não sei o que me desanima mais: chuva ou mapas. Acho que fui francesa nas minhas três últimas encarnações, principalmente durante a guerra dos Cem Anos.

Um comentário:

Rafa Leite disse...

Parece até que estou vendo a sua cara!!!!!!!!!!! hahahahahah