sábado, 30 de julho de 2011

Rapidinhas 2

O Ramon disse que já sabe por que os franceses são uns dos melhores perfumistas do mundo: aja perfume para disfarçar o futum!

Falando em perfume, ontem fui atacada por uma vendedora de perfumes na Galeria Lafayette. Após convencer o Ramon a comprar um perfuminho, a louca tentou me seduzir com uma versão parisiense do Flower, da Kenzo. Como sou alérgica, raramente uso perfumes e quando uso, apenas com moderação. Pois é, como a mulher não conseguiu me convencer a comprar o tal do perfume, começou a borrifar perfume encima de mim, nos meus braços, na minha roupa, no meu casaco, enquanto dizia que era para eu sair de lá cheirosa. O meu cérebro sofreu uma cisão: uma parte ficava pensando: será que eu estou fedendo e é por isso que essa mulher não pára de jogar perfume em mim? enquanto a outra parte pensava em como dizer eu sou alérgica em francês. Como não tive nenhuma reação, tomei um banho de perfume, literalmente. Para completar, a mulher ainda me deu umas 10 amostras grátis. O Ramon não entendeu nada, mas jurou de pé junto que eu não estava com cecê. Resultado: cheguei no hotel passando mal de rinite, com a cabeça rachando de dor. Fiquei pensando se havia alguma droga no maldito perfume que iria fazer eu acordar com uma vontade louca de ir lá comprar uma dúzia. Não foi o que aconteceu, ainda bem. Se alguém quiser uma amostra do perfume, tenho várias na mochila.

Ontem, aliás, o meu cérebro passou o dia todo cindido, em uma esquizofrenia temporária. Com essa mudança de Londres prá cá, ele não consegue formular uma frase inteira em nenhuma das duas línguas (não que eu domine qualquer uma delas, mas geralmente dá para quebrar um galho). Ai geralmente eu começo a frase em francês e termino em inglês, ou o contrário. Ou o que é pior e mais freqüente: sofro de um imenso branco e tenho de me virar com mímicas. Ai que saudade de Lisboa!

Hoje fez muito sol. O dia começou frio e nublado, mas depois esquentou e a cidade ficou ainda mais linda!

Île de la Cité

A história de Paris começou nesta pequena ilha localizada no rio Sena. Nela viviam os parisii, um povo primitivo que foi conquistado por Júlio César em 53 a.C. Os reis que se sucederam no trono transformaram o vilarejo em um centro do poder político e religioso. Na Cité, visitamos a Catedral de Notre Dame, a igreja Sainte-Chapelle e a Conciergerie.

Notre Dame não é uma igreja bonita, mas não deixa de ser impressionante. Ela é um símbolo de Paris e levou 170 anos para ser concluída. Durante a Revolução Francesa, Notre Dame foi saqueada e transformada em um depósito de vinho. Napoleão foi o responsável pela sua recuperação.



Quem vê a Sainte-Chapelle de fora não dá nada por ela. Ficamos até pensando se a visita valia os euros que seriam cobrados. Demos uma olhada no guia e resolvemos arriscar: fantástica! A igreja foi construída para abrigar as supostas relíquias da paixão de Cristo, que o rei Luis IX comprou dos turcos em 1248. Ela é composta por dois andares. A parte de baixo era destinada aos pobres e o segundo piso, onde ficavam as relíquias, ao rei e seus amigos. No último andar, não existem paredes, mas 16 vitrais coloridos que ilustram as principais passagens da Bíblia.



A Conciergerie é um local muito belo, mas com uma história muito triste. Trata-se de um castelo que foi a primeira morada dos reis da França. Em 1417, o rei de então resolveu mudar de casa - o que para nós é muito bom porque todas essas mudanças nos brindam com mais prédios belíssimos. Assim, a Conciergerie foi esvaziada e transformada em prisão. Durante a Revolução Francesa era de lá que partiam os presos em direção à guilhotina (foram mais de 2600). Lá encontramos celas nas quais os presos eram preparados para a morte, tendo inclusive seus cabelos cortados (para que a guilhotina agisse melhor), e a cela em que a então rainha Maria Antonieta ocupou antes de perder a cabeça.



Centre Pompidou, a casa da arte moderna

Começamos nosso passeio em Paris pelo Centre Pompidou. O edifício em si já vale uma visita, pois boa parte da estrutura do prédio fica aparente: tubulações, escadas, elevadores e vigas de aço podem ser vistas pelo transeunte que passa próximo ao Centro.

O local abriga o Museu Nacional de Arte Moderna e lá é possível conhecer obras de Picasso, Matisse, Braque, Kandinsky, Calder, entre tantos outros. Simplesmente encantador!



Voilà! Nous sommes à Paris!

Após uma rápida viagem de trem, chegamos em Paris, a Cidade Luz. Estamos hospedados no mesmo hotel onde me hospedei quando estive aqui em 2004, mas a cidade está diferente, me causando a impressão de que a população empobreceu um pouco.

Paris é uma cidade que abriga muitos imigrantes. Após muitos anos de imperialismo e de exploração de outros povos, a cidade sofre agora a entrada maciça de pessoas pobres que vem para cá lutar por uma vida melhor.

No entanto, a pobreza parece ter aumentado e há um número maior de pedintes espalhados pelas ruas da cidade. Nos pontos mais turísticos, há apenas camelôs. Porém quando nos afastamos um pouco em direção à periferia, as coisas mudam um pouco.

A cidade continua encantadora e charmosa, mas é triste voltar após sete anos e perceber que a situação da população está pior do que quando estive aqui da primeira vez. Mas a pobreza francesa ainda é muito diferente da pobreza que encontramos no Brasil, com seus milhares de miseráveis.

Assim como o Brasil está aos poucos melhorando a qualidade de vida de sua população, espero que, em uma terceira visita a Paris, eu possa encontrá-la ainda mais glamorosa.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bye, bye, London

Escrevemos este post durante a viagem de trem que liga Londres e Paris, passando por debaixo do Canal da Mancha (são mais de 40 km por baixo do mar).

Estamos deixando a terra da rainha para trás e levamos as melhores impressões. Os britânicos foram muito receptivos e simpáticos conosco, contrariando o que imaginávamos. Vimos museus maravilhosos, repletos de atrações e, ao mesmo tempo, enormes, o que acabou por nos deixar com as pernas e os pés extenuados.

Podemos garantir que sete dias foram pouco para um povo repleto de simbologias e de respeito ao seu passado. Eles cultuam cada momento da sua história. Tudo é registrado para a posteridade. Por exemplo, as casas das pessoas famosas viram museus que retratam a história daquele artista. Pena que nós, brasileiros, não temos esse costume. A história britânica, dessa forma, acaba por não se perder, pois é sempre retratada por pequenos recortes.

Bem, assim nos despedimos de Londres guardando belas imagens, comidas não muito gostosas (salvo as comidas estrangeiras), água com gosto estranho, escadas e mais escadas e muitos pontos turísticos que conhecemos por filmes ou livros e que tivemos o prazer de conhecer pessoalmente.

Rapidinhas

Hoje eu me identifiquei bastante com os brasileiros que arremessam as malas pelas escadas dos hotéis: nosso quarto ficava no ultimo andar e são cinco lances em uma escada com 40cm de largura....

Há algo mais angustiante que comer em um pais estranho? A gente pega o cardápio, espreme o cérebro para se lembrar da aula de inglês com a Tia da quinta série e com muito esforço consegue decifrar 20% do menu. Aí, você faz o seu pedido e começa a rezar para vir algo comestível. Fico pensando em como iremos sobreviver na Alemanha e na Turquia...

Enquanto isso, sol que é bom, nada.... Fez uma aparição rápida, recebeu homenagens e sumiu. Acho que ele não gosta dos Beatles.

Minha mãe mandou um email me lembrando de que eu tenho o tique de girar os pezinhos, o que não é verdadeiramente um tique, mas um charme! Mania mesmo eu tenho de conhecer banheiros. E só chegar em um lugar diferente que já me da uma vontadinha... Será que algum instinto primitivo de demarcação de território? O Ramon sempre fala: “de novo, Nininha?” Se eu fosse fotógrafa, poderia fazer uma exposição intitulada Os Banheiros do Mundo. Já vi cada coisa....

Hoje, dia 28 de julho, é aniversario da nossa querida amiga e madrinha Elaine. Parabéns, querida!

Saudade é uma das palavras mais lindas do nosso vocabulário e tem nos acompanhado nos últimos dias. Outras duas palavras lindas são família e amigos.

Último dia em Londres

Começamos o nosso ultimo dia em Londres visitando o British Museum. A intenção era dar uma passadinha rápida, mas acabamos levando duas horas para vermos a Pedra de Roseta, as múmias egípcias e objetos do período do Império Romano. Ficamos com um gostinho de quero mais, quem sabe em uma próxima viagem?




Logo após a visita ao museu, almoçamos na Russel Square e seguimos para um passeio de barco pelo Tamisa. O percurso de uma hora e muito agradável, pois as principais atracões da cidade estão localizadas as margens do rio. Desembarcamos em Greenwich, o famoso bairro onde esta localizada a linha do meridiano que separa o Ocidente do Oriente.



Em Greenwich também há um antigo palácio real onde nasceu o rei Henrique VIII e outras pequenas atracões. Não tivemos tempo de visitá-las, mas nada parecia muito interessante também. Após um rápido passeio pelo Royal Observatory, fomos ao planetário onde assistimos a uma projeção que mostrava o céu londrino e as principais estrelas e planetas que podem ser visualizados desta região da Terra.

Jantamos na Piccadilly e seguimos para o hotel para arrumarmos as malas.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Arte e história

Vida de turista definitivamente não é fácil. Temos de acordar cedo para vermos o máximo de atrações possíveis, andamos o dia todo, vivemos igual tatus, fazendo 30 mil baldeações pelos túneis do metrô, nos perdemos e nos achamos, deciframos mapas, experimentamos comidas exóticas, nos comunicamos por mímica, vivemos como camelos (caminhando vários quilômetros à base de poucas gotas de água e com uma mochila cheia de coisas quase inúteis nas costas). Enfim, um sacrifício só! Ai, depois de um dia todo de tortura (rs), não sobra energia nenhuma para escrevermos, apenas bolhas e músculos doloridos. Ou seja, o conteúdo do blog está atrasado. Então, vamos fazer um resumo do que vimos nos últimos dias:

Tate Modern: às margens do Tâmisa, a arquitetura desse museu lembra um navio. Trata-se da versão mais contemporânea do Tate Britain. Há obras muito boas e há coisas muito feias ou bobas. Destaque para Picasso e Pollock, que sempre emocionam. Está rolando também uma exposição temporária do Miró, mas em três horas pelo Tate Modern, mal conseguimos ver a exposição permanente e saímos de la quando já estava fechando (aliás, isso está se tornando um hábito).











Catedral de Saint Paul: uma igreja lindíssima, com mais de 1500 anos de história. Sua primeira versão surgiu em 604 d.C. e já passou por ampliações, reinados e incêndios. O projeto arquitetônico de sua cúpula (a segunda maior da Europa) é muito interessante e simbólico: atinge a altura exata de 365 pés, representando o número de dias do ano. O Ramon se aventurou a subir os mais de 500 degraus que dão acesso ao topo da igreja, com direito a uma visão privilegiada da cidade. Euzinha fiquei sentadinha prestando atenção à missa, que é tão parecida com o ritual católico que é quase impossível identificar que se trata de uma igreja anglicana.




Russel Square: após a subida dos 500 degraus, o Ramon chegou animadíssimo para dar uma volta nas redondezas próximas ao hotel e foi parar na Russel Square. Euzinha me recolhi humildemente ao quarto de hotel para recuperar a minha beleza. Estou com a leve desconfiança de que eles dão uns folhas de coca para quem se aventura a subir os benditos degraus e até a hora de voltarmos para casa, Ramozinho devia estar, ainda, sob os efeitos da planta.

Abadia de Westminster: no primeiro dia que passamos por lá, era domingo e a Abadia estava fechada para visitações. Com a popularidade que o casamento do príncipe atingiu, havia uma fila enorme para visitar a Abadia. Mas já observamos que as filas por aqui andam rápido. O preço dos ingressos é que são assustadores. Boa parte dos museus tem entrada gratuita, mas quando resolvem cobrar ingressos, é uma facada. Resumindo a visita à Abadia: o projeto original, de 1050, era muito bonito, mas depois foi um tal de enterrarem gente na igreja nesses últimos mil anos, que ficou meio esculhambado (de destaque tem a maior parte dos reis e rainhas ingleses, Jane Austen, Charles Darwin, Charles Dickens, Issac Newton, Laurence Oliver entre outros). Na Chapter House havia algumas fotos do casamento em exposição e a minha impressão de que o novo casal realmente se ama, se confirmou.


London Eye: essa charmosa roda gigante de 135 metros de altura agrada até quem tem medo de altura. A estrutura é super firme e não dá quase para perceber o movimento das cápsulas de vidro, que permanecem em constante movimento enquanto as pessoas embarcam e desembarcam. A vista é maravilhosa e o passeio vale a pena.


Palácio de Buckingham: construção austera, que por fora não denuncia a riqueza e o tradicionalismo da família real. Durante o verão, algumas partes do palácio são abertas à visitação para a rainha poder fazer uma vaquinha e pagar a estadia em Windsor. São milhares de turistas a um preço mordico de 17,50 libras por pessoa. Diante do preço e da fila, tiramos umas fotos dos quebra-nozes e partimos em direção à National Gallery.







National Gallery: um desbunde! Só saímos de lá porque ia fechar. São obras e mais obras de artistas maravilhosos: Degas, Renoir, Van Gogh, Raphael, Rubens, Monet, Caravaggio, Velásquez, Rembrandt e tantos outros. Sugiro levar umas folhinhas daquelas da St. Paul para dar conta de visitar toda a exposição. É enorme! 


terça-feira, 26 de julho de 2011

7 dias e um banho de cultura

Londres exala história em quase todos os cantos. Os londrinos cultuam cada momento por eles vividos e sempre vemos os recortes históricos em monumentos, prédios e museus.


No final de semana, após trocarmos de hotel (o que cansa muito, pois as malas estão cada vez mais pesadas) e de irmos às feirinhas, fomos visitar a Torre de Londres, o Tate Britain, Westminter e a Tower Bridge. Na Tower tivemos a visão de como os britânicos conservam a sua história. Ela foi construída em 1894, sendo composta de uma ponte que se abre para que navios grandes passem e duas torres de guarda à cidade, tendo em vista que fica bem no início do lado leste de Londres. E como turista de vez em quando dá sorte, a ponte levantou bem quando estávamos lá, como vocês podem ver nas fotos.



Já a Torre de Londres é uma espécie de castelo que tem mais de 900 anos e que durante séculos foi mantida como prisão tenebrosa. Como chegamos tarde, ficamos apenas do lado de fora. No mesmo bairro podemos ver o prédio do Lloyd's britânico e sua peculiar arquitetura similar ao Pompidou na Franca, onde todas as tubulações ficam para fora das paredes.


Quando decidimos ir ao centro da cidade, fizemos um passeio nos ônibus vermelhos de dois andares de Londres. Passamos o inicio da tarde em Westminter. Lá podemos observar o Tamisa, o Parlamento inglês composto pela Câmara dos Lordes e pela Câmara dos Comuns, o Big Ben, a Abadia de Westminter, além de todos os monumentos históricos que por ali ficam.



Ao final, fomos ao Tate Britain para observarmos o acervo das artes britânicas do século 16 até os dias atuais.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Feiras

O final de semana foi dedicado às feiras. No sábado, fomos à Portobello Road e no domingo, em Camden Town.

Vou começar a escrever sobre a última, pois, coincidentemente, passamos por lá justamente no dia seguinte à morte da Amy Winehouse, que morava por lá e frequentava os pubs do bairro. Alguns acessos estavam bloqueados e não conseguimos descobrir se era em razão da morte da cantora. Há várias notícias na imprensa londrina comentando a morte da cantora e o luto dos fãs. Acredito que morte dela não tenha sido surpresa para ninguém, mas, de qualquer forma, é sempre muito triste ver uma pessoa tão jovem e talentosa se destruir dessa forma, desperdiçando uma oportunidade única de uma vida de crescimento e aprendizado. Espero que o apreço de seus fãs a auxiliem neste momento de passagem.

Com relação às lojas do bairro, confesso que fiquei bastante decepcionada. Muitos indicaram a visita a Candem em razão das diversas lojas diferentes que vendem de tudo. Confesso que para mim, esse diferente está mais para bizarro que para surpreendente. Gosto de conhecer coisas diferentes que engrandecem o espírito, que fazem a gente ver o mundo sobre uma nova perspectiva, nos fazem refletir e nos inspiram. Acho que a cidade de Londres tem essa capacidade, pois nos faz pensar o tempo todo em como é bonito ver a diversidade convivendo de forma tão respeitosa e pacífica. È uma grande lição para todos. Já Candem Town é repleta de lojinhas entulhadas de coisas feias e esquisitas, em um local onde antigamente funcionavam estábulos de cavalos. Energia ruim e gente esquisita. E olha que estivemos lá durante o dia.

Já Portobello Road é outra história. As ruas também ficam tomadas de turistas, mas a atmosfera é outra. Trata-se se um conjunto de lojas e tendas que vendem antiguidades, suvenires e outros trecos, que nos encantam o tempo todo. Há objetos antigos os mais variados, lembrancinhas de todos os tipos e pessoas bonitas e alegres na rua. Segundo o guia da Folha, esse mercado a céu aberto funciona desde 1837 (as datas em Londres sempre são surpreendentes). Gostamos muito!





Tributo ao deus sol

O sol resolver dar o ar de sua graça! Acho que se apiedou de minha pobre alma acostumada com a secura de Brasília. Calango do cerrado não gosta de chuva, fica borocoxô. Então, o sol resolveu aparecer para iluminar os dias, encher a nossa alma de luz e o rosto de filtro solar. A temperatura ainda pode sumir um pouco, mas já dá para colocar o casaco na mochila em boa parte do dia.

Então, para o sol que tanto nos alegra, uma singela homenagem:

Here Comes The Sun (Beatles)

Here comes the sun, here comes the sun
And I say it's all right
Little darlin' it's been a long cold lonely winter
Little darlin' it feels like years since it's been here
Here comes the sun, here comes the sun
And I say it's all right
Little darlin' the smiles returning to their faces
Little darlin' it seems like years since it's been here
Here comes the sun, here comes the sun
And I say it's all right
Sun, sun, sun, here it comes
Little darlin' I feel the ice is slowly meltin'
Little darlin' it seems like years since it's been clear
Here come the sun, here comes the sun
And I say it's all right
Here come the sun, here comes the sun
It's all right, it's all right

domingo, 24 de julho de 2011

Será que é ele mesmo?

Iniciamos nossa exploração londrina pelo museu em que encontramos as pessoas que tanto sonhamos em conhecer: as estrelas. Estamos falando do famoso centro de entretenimento Madame Tussaud's, no Regent's Park, local onde são feitas as estatuas de cera mais perfeitas do mundo.


Podemos encontrar e clicar com Daniel Radcliffe (Harry Porter), Bruce Willis, Nicole Kidman, Jennifer Lopez, Morgan Freeman, Barack Obama, Os Beatles e ate o Shrek. Ao final vimos alguns espetáculos, como a história de Londres e um desenho em 4D.

Em seguida fomos para o mundo dos museus. Primeiro o Victoria & Albert, que possui uma enorme coleção de objetos de decoração. Para se ter uma ideia do tamanho, são dois prédios de vários andares e dezenas de ambientes. Seriam precisos cerca de 2 dias para vermos tudo e, como não temos esse tempo, elegemos os principais temas para ver.

Depois de duas horas de história, estávamos famintos e começamos nossa odisséis em busca de comida comestível. Os londrinos não possuem tradição em pratos que estamos acostumados a comer. O que eles mais servem por aqui é o fish and chips, ou peixe com batata frita. Como isso não seduz muito o nosso paladar (é só gordura), caçamos um chinês e tentamos comer.

Na parte da tarde reservamos para o Museu de Ciência. De lá só saímos quando eles nos expulsaram. Só podia dar nisso, dois nerdizinhos juntos em um museu de ciência... Vimos a história das invenções, desde as máquinas a vapor até os satélites.


Ufa, os nossos pés já doíam, mas mesmo assim ainda fomos no Covent Garden para jantarmos e vermos o ambiente repleto de lojas, gente e artistas de rua. Depois de nos empanturrarmos, nos arrastamos para tão esperado repouso.

Londres, capital do mundo

Depois dos contratempos da chegada, passamos a perceber os detalhes da cidade. Londres possui uma rede de metrô fantástica, capaz de ligar zonas de uma ponta a outra da cidade, em quase 400 km de linhas. No início ficávamos diversas vezes confusos, hoje estamos craques.

Outras características marcantes na cidade são as cabines de telefone vermelhas, os ônibus de dois andares e os carros com motoristas dirigindo no lugar do nosso carona, o que acaba nos confundindo constantemente. Em alguns momentos não sabemos para que lado olhar antes de atravessarmos as ruas, em outros achamos que os carros estão andando sozinhos.....rs.

Ruas muito arborizadas, clima sempre frio e quase chuvoso (algumas vezes deixamos o quase de lado) e sempre muita gente. Aliás, essa talvez seja a principal característica desta fantástica capital: as pessoas. Londres pode ser chamada de capital do mundo. Conseguimos ver pessoas de todos os cantos do planeta, sem os preconceitos sociais da terra brazilis

Temos a oportunidade de tomarmos café com franceses, almoçarmos com chineses, jantarmos com italianos, pegarmos o metro com japoneses, sermos atendidos por africanos, ou seja, uma verdadeira mistura! E é nesse verdadeiro caldeirão cultura que estamos londreando.

sábado, 23 de julho de 2011

Compras!

Nada melhor para animar uma mulher e desanimar um homem do que meia hora de compras. Segundo o Fred, quando uma mulher chega a uma loja de departamentos, ela olha para o caos, escaneia tudo e já sabe que no cabide de cima há uma saia amarela que combina com a blusa azul do fundo da loja. Enquanto isso, o homem chega à mesma loja e visualiza uma pintura expressionista, pois tudo são cores e formas variadas, que não fazem muito sentido.

Então, como nosso primeiro passeio em Londres foi na Harrods, à medida que o meu mau-humor provocado pelo clima ia melhorando, o bom humor do Ramon ia desaparecendo, e sumiu quando ele viu a primeira etiqueta. Não vamos falar de preços, né? Apenas da variedade e da beleza da famosa loja de departamentos onde é possível encontrar as melhores marcas do mundo inteiro. Também não vou comentar o valor do jantar sem gosto. Mas tenho de falar que a Harrods é um point, no qual jovens indianos e árabes vão azarar. Já imaginou paquerar no meio da Renner? Apenas a Harrods, com todo o seu charme e glamour, é capaz de transformar peças de mostruário em cenários românticos; Ah, o romantismo é proporcional ao tamanho dos relógios de marca dos rapazes e aos cílios postiços das moças.


Chove chuva... chove sem parar...

Na chegada à Londres eu me lembrei porque eu nunca quis visitar esta cidade tão querida de todos os turistas: chuva me deprime. Coitado do Ramon. À medida que o avião estacionava para que nós pudéssemos descer e eu me dava conta de que o verão londrino se parece muito com o mês de janeiro em Brasília, um ar desolado foi se apoderando do meu rosto e eu não conseguia disfarçar meu desapontamento (um longo suspiro...).

- Que foi meu amor, você não parece muito animada.
- Não, tô animada sim (mais um longo suspiro...). Só estou um pouco cansada (enquanto pensava em como uma pessoa pode ser feliz em uma cidade onde o clima varia entre nublado com ou sem chuva).

Como não poderia deixar de ser, após uma hora de fila na imigração, mais uma hora de metrô com quatro baldeações, chegamos à estação final sob uma chuva quase torrencial, que molhou as malas, nossas roupas, casacos e tudo mais o que havia para molhar. O melhor de tudo foi procurarmos o hotel debaixo de chuva, pesquisando em um mapinha do guia da publifolha. Não sei o que me desanima mais: chuva ou mapas. Acho que fui francesa nas minhas três últimas encarnações, principalmente durante a guerra dos Cem Anos.

Uma homenagem às recepcionistas portuguesas

As recepcionistas dos hotéis em Lisboa merecem um post só para elas: a primeira tem pavor de brasileiro e a segunda é um alienígena que se apoderou do corpo de uma portuguesa.

Fizemos a reserva em um hotel chamado Residencial Castromira pelo site booking.com. Quando chegamos em Lisboa para nos hospedarmos, a recepcionista confirmou a nossa reserva, mas disse que iríamos ficar em um outro hotel da rede, pois os brasileiros são muito exigentes e ela achou melhor nos hospedar em um hotel com ar condicionado e elevador. Chique, não? Só que nessa vida nenhuma mordomia é gratuita ou à toa. Depois que fomos entender porque tanto carinho com os hóspedes brasileiros: quando já estávamos de saída para o outro hotel, ela nos contou que os brasileiros reclamavam muito de ter de subir e descer com as malas pela escada e que tinha alguns que jogavam as malas do alto da escada até lá embaixo. Caraca! Assim até eu quero ficar bem longe dos brasileiros! Vai que estou passando displicente pelo hall do hotel e cai uma mala sobre a minha cabeça?

Quando chegamos no hotel com o bendito elevador (de 30cm2), fomos atendidos por outra recepcionista, a abduzida. Durante os dois dias que estivemos por lá, fizemos várias perguntas típicas de turistas e a todas ela respondia com um “Hã....” acompanhado de uns olhos esbugalhados, como se estivéssemos perguntando sobre como desarmar uma bomba ou sobre como montar uma ogiva nuclear. Alguns exemplos:

- Bom dia, você sabe nos dizer se esse cartão de transporte também é aceito nos ônibus (autocarros)?
- Hã....
- Você sabe onde podemos achar algum local para acessarmos a internet?
- Hã....

No final, estávamos preferindo esperar a mudança de turno para perguntarmos as coisas para o outro recepcionista, pois chegamos à conclusão que a recepcionista apenas habitava um corpo português e sabia imitar o sotaque com perfeição, pois em dois dias de viagem, já estávamos sabendo mais da cidade que ela. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Lisboa, ora pois pois

O nosso dia foi bem movimentado. Começamos tomando um belo café na Starbucks da principal praça da parte baixa da cidade, a Róssio. Após os primeiros trabalhos, fomos ao Parque de Exposições da cidade. Essa é a região nova da cidade. Lá visitamos o Oceanário de Lisboa (que tinha um preço mais salgado que bacalhau sem ficar ao molho) e andamos de teleférico, ou o como os portugueses chamam, telecabine.

Como já estávamos as 13h, fomos comer e acabamos por ligar para sabermos notícias de casa. Em seguida, atravessamos toda a capital portuguesa (com direito a baldeações entre metrô e ônibus, ou o autocarro português.

Fomos para a bela Belém, terra de muita história e fama. Lá podemos ver a beleza sem tamanho do Mosteiro dos Jerônimos, que é um verdadeiro palácio, todo ornamentado em estilo gótico (com direito a vários gárgulas). Essa belíssima construção data do século XVI e retrata toda a glória e a opulência do império português. Temos, lá enterrados, Vasco da Gama, Camões e Fernando Pessoa.

Em seguida, seguimos pela praça em frente ao mosteiro para a beira do Tejo. Fomos à Torre de Belém. Encontramos um belo monumento de 4 andares que servia de guarda e recepção da entrada da cidade para os conquistadores portugueses, tendo em vista que a torre foi erguida alguns anos após a descoberta do Brasil.

Depois de irmos ver o Monumento aos Descobridores e comermos um delicioso pastelzinho de Belém, fomos em busca de um restaurante indicado por algumas pessoas na internet. Demoramos um bocado para acharmos e ao final nem entramos. Já era umas 20h30, ainda estava dia, mas o local era dentro de intermináveis arruelas (de não mais que 3m de largura) que não nos transmitiam confiança. Além disso, o valor era alto e, tendo em vista que somente de táxi conseguiríamos sair a noite de lá, teríamos o jantar mais caro da nossa história, não compensaria. Acabamos em um Mcdonald´s.

Amanhã vamos parar em London, London ...bye!



Castelo de São Jorge e outros sítios

Iniciamos nosso passeio de hoje pela Praça do Comércio, região (Baixa) que foi inteiramente reconstruída pelo Marquês de Pombal após o terremoto de 1755. Como já era hora do almoço, fomos logo seduzidos por um bacalhau maravilhoso, acompanhado de um belo vinho verde.

Com a barriga cheia, iniciamos a subida até o Castelo de São Jorqe que, na nossa opinião, é o ponto turístico mais interessante da capital portuguesa. O castelo é uma construção muçulmana de meados do século XI localizada na região mais alta da cidade e que, por isso, oferece uma das mais belas vistas de Lisboa.

Do alto da Torre de Ulisses (ou Torre do Tombo), com a ajuda de um periscópio (hein?), é possível ter uma visão surpreendente da cidade. O periscópio é um sistema óptico composto por lentes e espelhos, inventado por Leonardo Da Vinci, no século XVI, e que permite visualizarmos detalhes da cidade projetados em tempo real em uma mesa branca no centro da Torre. Simplesmente fantástico!

Depois da visita ao Castelo, passamos pelo mirador de Santa Luzia e pela Catedral da Sé até retornarmos à Baixa, de onde seguimos para o Chiado, passando pelo Elevador de Santa Justa. Depois ficamos batendo perna pelas lojas dos armazéns do Chiado, mas não nos animamos a fazer nenhuma comprinha, pois os preços do Duty Free estão bem melhores.


Em terras portuguesas

Depois de quase um dia de viagem, finalmente desembarcamos em Lisboa. Depois de alguns contratempos sem maiores consequências, conseguimos passear durante a tarde pelas ruas da capital portuguesa.

O Ramon está se sentindo em casa, em razão do sotaque com o “s” carregado, que ressoa pelas ruas da simpática cidade. Eu, que sempre implicava com ele e com todos os cariocas do planeta, agora tenho de ouvir ele contar todo prosa que o sotaque carioca é o mais próximo do português e que, portanto, é o mais correto. Mereço?

Quando estive em Lisboa em 2007, tive a sensação de estar em uma Europa que falava a minha língua. Dessa vez, a minha impressão é bem diferente. Foi apenas no dia de hoje que as nossas semelhanças se tornaram tão evidentes para mim. Esse tal povo português, que antes assumia um ar um pouco antipático de ex-colonizador, agora me parece mais brasileiro que nunca. Parece que estou no Brasil, mas ouvindo um charmoso chiado ao fundo.

Se somos um povo alegre e simpático com certeza devemos isso em grande parte aos portugueses. Eles sabem como ninguém nos acolher em suas terras com os braços abertos, nos fazendo nos sentir cada vez mais em casa. Uma casa mais organizada e limpa que a nossa, pero sem perder a ternura.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Alegria!


Não sei todos puderam assistir ao espetáculo Alegria do Cirque du Soleil, mas esta é a imagem que vem à minha cabeça quando penso na cerimônia do nosso casamento: alegria! O espetáculo do grupo circense é um verdadeiro brinde à vida, pois presenteia o nosso coração com cores, luzes, danças, acrobacias e músicas que nos fazem sorrir com os olhos e com a alma.

E foi assim que eu me senti durante o dia de domingo. A alegria que havia em mim transbordava! Para além de toda a formalidade que envolve o rito do casamento, conseguimos transformar o domingo em um dia de brinde ao nosso amor e isso me fez imensamente feliz.

E é claro que todo esse ambiente de confraternização e de amor se deve também a cada um que esteve presente, com os seus votos sinceros de felicidade para o casal. Pude perceber que estavam todos comungando da mesma harmonia e que tivemos o privilégio de compartilhar a nossa felicidade com pessoas que amamos e que são tão especiais para nós.

Diante de tudo isso, o que mais precisamos dizer além de: alegria?!

Ah, quem tiver fotinhos, pode (deve) mandar para o nosso e-mail, viu?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Noiva à beira de um ataque de nervos!

Hoje eu estive pensando em como as pessoas conseguem sobreviver a todo esse turbilhão de emoções que acompanham a cerimônia do casamento.

Segunda-feira fui com o Ramon levar as alianças para polir e gravar a data do casório e me deu taquicardia. Fiquei em um estado que é um misto de pânico e euforia e o coraçãozinho tum-tum-tum a mil por hora.

Hoje, a mesma coisa. Fomos assistir ao ensaio das músicas que tocarão na cerimônia e lá vem a taquicardia de novo. Ai vem um mal-estar, uma vontade de que tudo passe logo antes do infarto chegar, uma agitação danada. Como se não bastasse tudo isso, o Ramon vira pra mim e me diz que eu o estou deixando angustiado. Ai, meus sais! Noivo angustiado me causa uma ansiedade ainda maior!

Acho que se eu tivesse o hábito de roer unhas, tudo seria mais fácil. Mas como eu não tenho nenhum tique (não que eu saiba), não tem como extravasar a ansiedade e vai tudo para o coração. Tum-tum-tum. Será que alguma noiva já foi parar no hospital por conta de tudo isso?

Ontem fiquei sabendo de uma que quebrou o nariz na despedida de solteira, mas nunca soube de nenhuma que tivesse ido parar no hospital com arritmia. Se colocar um amplificador conectado ao meu músculo cardíaco, dá para animar uma quadra de escola de samba. Tum-tum--tum.

Uma das madrinhas me ofereceu um rivotril básico para acalmar os ânimos. Disse que em 3 horas eu fico ótima! Confesso que fiquei bastante tentada... Tem um vinho na geladeira também... Uma caixa de chocolate na estante... São várias opções de entorpecentes para aliviar a barra. Portanto, se eu estiver meio estranha no casório, não repare, viu? Depois eu vejo as fotos para me lembrar de tudo, né Rafa???!!! rs

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O Arquétipo da Noiva

Eu, o Fred e a Rafa costumamos conversar sobre o arquétipo da noiva durante o nosso sagrado cafezinho. Segundo a nossa teoria, a mulher pode ser super independente, feminista xiita, não importa. Basta virar noiva que o arquétipo toma conta e ela passa a não responder mais pelos seus atos.

Coisas que nós, mulheres seguras e poderosas, sempre consideramos desnecessárias, cafonas até, passam a ocupar o primeiro lugar de nossa lista de preocupações. Vestido bufante, bolo de 5 andares, prévias de todos os tipos tornam-se o principal foco de nossas preocupações.

O noivo, coitado, passa a ter ao seu lado uma mulher em permanente TPM. Ai, enquanto a noiva sonha com o dia do casamento, clímax de todo o seu sonho, momento em que se concretizarão todos os detalhes mil vezes imaginados, o noivo fica sonhando com o dia em que terá a sua meiga e linda mulher de volta.

Mal sabe ele que o próximo arquétipo pode ser ainda pior: o da esposa. Esse último só perde para o arquétipo de mãe. Mas isso é assunto para um outro blog.

Mas, aprofundando os meus pensamentos sobre o tema, cheguei à conclusão de que o problema todo está no anel (de noivado). Quanto mais tempo ficamos com esse anel no dedo, mas ele se apodera de nós. E ai, aja amor para aguentar!

Direito de resposta

A Vaninha tem razão, tenho marcado para ver 15 museus em cada dia. Mas saiba que isso é porque estou controlado. Rs...ou como riem os espanhóis: já,já,já,já.

Sabemos que é impossível ver mais que 5 museus por dia, nenhum cérebro processa a beleza e a criatividade do artista. Mas, quando vamos viajar, todos os momentos são deliciosos (talvez o pagamento das contas nem tanto). Queremos logo sair do hotel e conhecer novos ambientes, ver novos rostos, sentirmos novos sabores. Essa ansiedade é que faz com que eu já me sinta em um certo estágio de viagem, quando estou elaborando roteiros. É extremamente gostoso poder ler opiniões em sites, dicas em livros, desbravar o google e suas funcionalidades.

Nossa viagem foi toda programada por nós mesmos, desde as passagens, passando pelas reservas de hotéis, até o roteiro diário. Alguns podem alegar que acabamos por perdermos muito tempo descobrindo detalhes que as agências estão cansadas de saberem. Todavia, considero que esses estão redondamente enganados.

Primeiro que as agências, em sua grande maioria, são muito mal preparadas. Estão acostumados a te vender aquele pacote embaladinho, sem nada de novo. Parece até que as pessoas das filas (que todos pegam) também já fazem parte do pacote. Segundo, e mais importante, qual é a graça de viajar para cidades lindas e com enorme bagagem histórica sem saber nada a respeito delas.

Quando se elabora o roteiro, descortina-se novas informações. Descobre-se o que a cidade tem de melhor (ou pior em alguns casos). Esse momento é único e já conta como parte da viagem. Eu, pelo menos, já me sinto em viajem. A cada abertura de site, de leitura de guias, de visualização de foto eu sinto que cada momento vai ser muito apreciado.

Nada melhor do que viajar para lugares belos com a pessoa amada.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Onde estaremos

Vamos postar aqui um calendário com as indicações de onde estaremos ao longo do mês de julho e agosto.

Saímos daqui na segunda, dia 18 de julho, e retornamos na terça, dia 23 de agosto. Ufa!


Nossos compromissos são Gremlins!!!

Bem que eu estava desconfiada... Mas hoje minha suspeita se confirmou: os preparativos do casamento são Gremlins!


Tudo começa de forma bem inocente, quase meiga. Depois, as coisas fogem totalmente ao controle e você se percebe no meio do caos. Sua vida não te pertence mais, pois já foi tomada pelos monstrinhos. Aff!



Diálogo de hoje ao celular (no meio da maior confusão no trabalho):

- Oi Vania, aqui é fulana da empresa X.
- Oi Fulana, tudo bom? (sem fazer ideia de quem seja)
- Vania, eu estou te ligando porque você ainda não escolheu o seu tapete.
- Tapete??? Que tapete??? :(

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fotos! Oba!

Hoje as fotos dos ensaios dos noivos ficaram prontas e eu corri para buscá-las, pois estava doida para vê-las com o Ramon (aja ansiedade!).

Adoramos! As fotos no cinema ficaram divertidas e as que tiramos na península dos Ministros também ficaram legais.

Acho que o ensaio ficou com a nossa cara. No dia das fotos, fiquei preocupada com o resultado final, se as poses não ficariam forçadas, mas trabalhar com profissionais é outra coisa....

No Cine Brasília, lembrei da Kelzinha o dia todo, pois pipoca é a CARA dela...rs! Só faltou o guaraná! Mas ai, seria muita lambança, né?

Beijocas!



E continuamos na contagem regressiva....